terça-feira, 25 de setembro de 2012

Carta de Nossa Senhora da Rosa Mística


Em 1717, era um tempo de muitos sofrimentos dos negros escravos e dos pobres. Num dia, que era véspera de um grande banquete, os pescadores vieram pescar a mandado de seus patrões, mas não conseguiam pegar nada de peixe, aqui neste Rio Paraíba. Então, eles encontraram na água, meu corpo sem a cabeça e depois, encontraram a cabeça. Depois que pescaram o meu corpo com a cabeça unida, eles conseguiram pegar muitos peixes!!! Sou uma mãe negra e o meu corpo negro é para mostrar a igualdade entre todos os povos, sem separação: negros, brancos, pobres… Todos são iguais e tem que ser incluídos como povo de Deus que somos todos.
Por isso, queridos filhos e queridas filhas
Aceitem as mensagens do povo de Deus e Acreditem na missão, ainda que pareça impossível, pois Isabel deu à luz um menino, João Batista, sendo ela uma mulher já idosa. Parecia impossível, mas com a intervenção de Deus na história, aconteceu. E foi a glória.
Lutem sempre, não desanimem e acolham a missão que Deus lhes confia ainda que pareça sofrimento, pois eu, mesmo não tendo ainda desposado José, fiquei grávida e eis que dei à luz um menino, em Nazaré, meu filho Jesus. Parecia sofrimento, mas foi a glória. O menino veio a ser o Salvador do mundo, exemplo para toda a humanidade.
No exemplo de Jesus, devem vocês todos se basear. Pois ele disse: façam isto em memória de mim. Então, façam. Sem medo e sem dúvidas. Sabem o que fazer, porque tudo está escrito. É só seguir. E fazer, realizar, lutar. Buscar a justiça de forma plena, a vida em abundância
Sei que vocês, meus filhinhos e filhinhas, querem esta abundância porque há 25 anos lutam por saúde, moradia e trabalho digno. Continuem, ainda que pareça sofrimento. Mas, continuem juntos, unidos, porque se um desanimar, o outro continuará. Se um cair, o outro o levantará. Nunca fiquem sozinhos . E lutem para valer, não só com palavras, mas com ações.
Se estiverem unidos, não precisam ter medo, porque juntos poderão derrubar do trono, os poderosos e elevar os humildes. Acreditem, ainda que pareça impossível. Deus está com vocês na sua história e assim, isto com certeza acontecerá. E será a glória !

terça-feira, 18 de setembro de 2012

As vocações, dom do amor de Deus


Mensagem do Papa Bento XVI para a 49º Dia Mundial de Oração pelas Vocações
Amados irmãos e irmãs!

O XLIX Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no IV domingo de Páscoa – 29 de Abril de 2012 –, convida-nos a refletir sobre o tema «As vocações, dom do amor de Deus».

A fonte de todo o dom perfeito é Deus, e Deus é Amor – Deus caritas est –; «quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele» (1 Jo 4, 16). A Sagrada Escritura narra a história deste vínculo primordial de Deus com a humanidade, que antecede a própria criação. Ao escrever aos cristãos da cidade de Éfeso, São Paulo eleva um hino de gratidão e louvor ao Pai pela infinita benevolência com que predispõe, ao longo dos séculos, o cumprimento do seu desígnio universal de salvação, que é um desígnio de amor. No Filho Jesus, Ele «escolheu-nos – afirma o Apóstolo – antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em caridade na sua presença» (Ef 1, 4). Fomos amados por Deus, ainda «antes» de começarmos a existir! Movido exclusivamente pelo seu amor incondicional, «criou-nos do nada» (cf. 2 Mac 7, 28) para nos conduzir à plena comunhão consigo.

À vista da obra realizada por Deus na sua providência, o salmista exclama maravilhado: «Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, a Lua e as estrelas que Vós criastes, que é o homem para Vos lembrardes dele, o filho do homem para com ele Vos preocupardes?» (Sal 8, 4-5). Assim, a verdade profunda da nossa existência está contida neste mistério admirável: cada criatura, e particularmente cada pessoa humana, é fruto de um pensamento e de um ato de amor de Deus, amor imenso, fiel e eterno (cf. Jer 31, 3). É a descoberta deste fato que muda, verdadeira e profundamente, a nossa vida.

Numa conhecida página das Confissões, Santo Agostinho exprime, com grande intensidade, a sua descoberta de Deus, beleza suprema e supremo amor, um Deus que sempre estivera com ele e ao qual, finalmente, abria a mente e o coração para ser transformado: «Tarde Vos amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde Vos amei! Vós estáveis dentro de mim, mas eu estava fora, e fora de mim Vos procurava; com o meu espírito deformado, precipitava-me sobre as coisas formosas que criastes. Estáveis comigo e eu não estava convosco. Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria, se não existisse em Vós. Chamastes-me, clamastes e rompestes a minha surdez. Brilhastes, resplandecestes e dissipastes a minha cegueira. Exalastes sobre mim o vosso perfume: aspirei-o profundamente, e agora suspiro por Vós. Saboreei-Vos e agora tenho fome e sede de Vós. Tocastes-me e agora desejo ardentemente a vossa paz» (Confissões, X, 27-38). O santo de Hipona procura, através destas imagens, descrever o mistério inefável do encontro com Deus, com o seu amor que transforma a existência inteira.

Trata-se de um amor sem reservas que nos precede, sustenta e chama ao longo do caminho da vida e que tem a sua raiz na gratuidade absoluta de Deus. O meu antecessor, o Beato João Paulo II, afirmava – referindo-se ao ministério sacerdotal – que cada «gesto ministerial, enquanto leva a amar e a servir a Igreja, impele a amadurecer cada vez mais no amor e no serviço a Jesus Cristo Cabeça, Pastor e Esposo da Igreja, um amor que se configura sempre como resposta ao amor prévio, livre e gratuito de Deus em Cristo» (Exort. ap. Pastores dabo vobis, 25). De fato, cada vocação específica nasce da iniciativa de Deus, é dom do amor de Deus! É Ele que realiza o «primeiro passo», e não o faz por uma particular bondade que teria vislumbrado em nós, mas em virtude da presença do seu próprio amor «derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo» (Rm 5, 5).

Em todo o tempo, na origem do chamamento divino está a iniciativa do amor infinito de Deus, que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. «Com efeito – como escrevi na minha primeira Encíclica, Deus caritas est – existe uma múltipla visibilidade de Deus. Na história de amor que a Bíblia nos narra, Ele vem ao nosso encontro, procura conquistar-nos – até à Última Ceia, até ao Coração trespassado na cruz, até às aparições do Ressuscitado e às grandes obras pelas quais Ele, através da ação dos Apóstolos, guiou o caminho da Igreja nascente. Também na sucessiva história da Igreja, o Senhor não esteve ausente: incessantemente vem ao nosso encontro, através de pessoas nas quais Ele Se revela; através da sua Palavra, nos Sacramentos, especialmente na Eucaristia» (n.º 17).

O amor de Deus permanece para sempre; é fiel a si mesmo, à «promessa que jurou manter por mil gerações» (Sal 105, 8). Por isso é preciso anunciar de novo, especialmente às novas gerações, a beleza persuasiva deste amor divino, que precede e acompanha: este amor é a mola secreta, a causa que não falha, mesmo nas circunstâncias mais difíceis.

Amados irmãos e irmãs, é a este amor que devemos abrir a nossa vida; cada dia, Jesus Cristo chama-nos à perfeição do amor do Pai (cf. Mt 5, 48). Na realidade, a medida alta da vida cristã consiste em amar «como» Deus; trata-se de um amor que, no dom total de si, se manifesta fiel e fecundo. À prioresa do mosteiro de Segóvia, que fizera saber a São João da Cruz a pena que sentia pela dramática situação de suspensão em que ele então se encontrava, este santo responde convidando-a a agir como Deus: «A única coisa que deve pensar é que tudo é predisposto por Deus; e onde não há amor, semeie amor e recolherá amor» (Epistolário, 26).

Neste terreno de um coração em oblação, na abertura ao amor de Deus e como fruto deste amor, nascem e crescem todas as vocações. E é bebendo nesta fonte durante a oração, através duma familiaridade assídua com a Palavra e os Sacramentos, nomeadamente a Eucaristia, que é possível viver o amor ao próximo, em cujo rosto se aprende a vislumbrar o de Cristo Senhor (cf. Mt 25, 31-46). Para exprimir a ligação indivisível entre estes «dois amores» – o amor a Deus e o amor ao próximo – que brotam da mesma fonte divina e para ela se orientam, o Papa São Gregório Magno usa o exemplo da plantinha: «No terreno do nosso coração, [Deus] plantou primeiro a raiz do amor a Ele e depois, como ramagem, desenvolveu-se o amor fraterno» (Moralia in Job, VII, 24, 28: PL 75, 780D).

Estas duas expressões do único amor divino devem ser vividas, com particular vigor e pureza de coração, por aqueles que decidiram empreender um caminho de discernimento vocacional em ordem ao ministério sacerdotal e à vida consagrada; aquelas constituem o seu elemento qualificante. De fato, o amor a Deus, do qual os presbíteros e os religiosos se tornam imagens visíveis – embora sempre imperfeitas –, é a causa da resposta à vocação de especial consagração ao Senhor através da ordenação presbiteral ou da profissão dos conselhos evangélicos. O vigor da resposta de São Pedro ao divino Mestre – «Tu sabes que Te amo» (Jo 21, 15) – é o segredo duma existência doada e vivida em plenitude e, por isso, repleta de profunda alegria.

A outra expressão concreta do amor – o amor ao próximo, sobretudo às pessoas mais necessitadas e atribuladas – é o impulso decisivo que faz do sacerdote e da pessoa consagrada um gerador de comunhão entre as pessoas e um semeador de esperança. A relação dos consagrados, especialmente do sacerdote, com a comunidade cristã é vital e torna-se parte fundamental também do seu horizonte afetivo. A este propósito, o Santo Cura d’Ars gostava de repetir: «O padre não é padre para si mesmo; é-o para vós» [Le curé d’Ars. Sa pensée – Son cœur ( ed. Foi Vivante - 1966), p. 100].

Venerados Irmãos no episcopado, amados presbíteros, diáconos, consagrados e consagradas, catequistas, agentes pastorais e todos vós que estais empenhados no campo da educação das novas gerações, exorto-vos, com viva solicitude, a uma escuta atenta de quantos, no âmbito das comunidades paroquiais, associações e movimentos, sentem manifestar-se os sinais duma vocação para o sacerdócio ou para uma especial consagração. É importante que se criem, na Igreja, as condições favoráveis para poderem desabrochar muitos «sins», respostas generosas ao amoroso chamamento de Deus.

É tarefa da pastoral vocacional oferecer os pontos de orientação para um percurso frutuoso. Elemento central há de ser o amor à Palavra de Deus, cultivando uma familiaridade crescente com a Sagrada Escritura e uma oração pessoal e comunitária devota e constante, para ser capaz de escutar o chamamento divino no meio de tantas vozes que inundam a vida diária. Mas o «centro vital» de todo o caminho vocacional seja, sobretudo, a Eucaristia: é aqui no sacrifício de Cristo, expressão perfeita de amor, que o amor de Deus nos toca; e é aqui que aprendemos incessantemente a viver a «medida alta» do amor de Deus. Palavra, oração e Eucaristia constituem o tesouro precioso para se compreender a beleza duma vida totalmente gasta pelo Reino.

Desejo que as Igrejas locais, nas suas várias componentes, se tornem «lugar» de vigilante discernimento e de verificação vocacional profunda, oferecendo aos jovens e às jovens um acompanhamento espiritual sábio e vigoroso. Deste modo, a própria comunidade cristã torna-se manifestação do amor de Deus, que guarda em si mesma cada vocação. Tal dinâmica, que corresponde às exigências do mandamento novo de Jesus, pode encontrar uma expressiva e singular realização nas famílias cristãs, cujo amor é expressão do amor de Cristo, que Se entregou a Si mesmo pela sua Igreja (cf. Ef 5, 25).

Nas famílias, «comunidades de vida e de amor» (Gaudium et spes, 48), as novas gerações podem fazer uma experiência maravilhosa do amor de oblação. De fato, as famílias são não apenas o lugar privilegiado da formação humana e cristã, mas podem constituir também «o primeiro e o melhor seminário da vocação à vida consagrada pelo Reino de Deus» (Exort. ap. Familiaris consortio, 53), fazendo descobrir, mesmo no âmbito da família, a beleza e a importância do sacerdócio e da vida consagrada. Que os Pastores e todos os fiéis leigos colaborem entre si para que, na Igreja, se multipliquem estas «casas e escolas de comunhão» a exemplo da Sagrada Família de Nazaré, reflexo harmonioso na terra da vida da Santíssima Trindade.

Com estes votos, concedo de todo o coração a Bênção Apostólica a vós, veneráveis Irmãos no episcopado, aos sacerdotes, aos diáconos, aos religiosos, às religiosas e a todos os fiéis leigos, especialmente aos jovens e às jovens que, de coração dócil, se põem à escuta da voz de Deus, prontos a acolhê-la com uma adesão generosa e fiel.

Vaticano, 18 de Outubro de 2011.

Ouvintes e Servidores da Palavra


Ao longo do mês da Bíblia somos convidados a uma leitura mais assídua da Palavra de Deus. São Tiago recomenda receber com humildade a Palavra que em nós foi implantada e que é capaz de salvar as nossas almas. Não basta, porém, sermos meros ouvintes da Palavra, enganando-nos a nós mesmos, mas praticantes da Palavra (cf. Tg 1, 21-22). É a Palavra que nos salva. Mas para isso é necessário pô-la em prática como expressão de vida no amor. Não basta conhecer e saber o Evangelho; é preciso convertê-lo e transformá-lo em vida. Temos de ser terra boa, bem preparada, adubada, onde a Palavra do Senhor enraíza e cresce.

A Palavra de Deus é amor. Quem ama, cumpre e vive a Palavra. Quem se aproxima dos pobres e dos mais necessitados e se compadece dos aflitos e sofredores, é praticante da Palavra, agrada aos olhos e ao coração de Deus.

A Palavra de Deus é vida e ação. Quando a Palavra de Deus tiver produzido o seu fruto, voltará à nascente, cumprida a missão. Só será plenitude e perfeita compreensão, quando se tiver cumprido em nós (cf. Is 55, 10-11).

Deus quer a salvação de todo ser humano, e o mundo inteiro é terra boa dos seus cuidados. Por isso, mandou profetas a preparar caminhos e, chegada a plenitude dos tempos, enviou o seu próprio Filho (Gl 4, 4), divina semente, Palavra de vida eterna. Não há terreno duro onde o Senhor não lance a semente. Preocupações, riquezas e cuidados podem sufocar a Palavra, mas o amor misericordioso do Pai não rejeita nenhum de seus filhos e filhas. A nossa mediocridade e lentidão de inteligência (cf. Lc 24, 25) não impedem a mão de Deus.

A alma que lesse a Palavra sem a preocupação de vivê-la e pôr em prática sua mensagem, morreria de sede à beira da fonte de água viva. Portanto, redescubramos a maravilha da Palavra de Deus, que é “viva, eficaz e mais penetrante que qualquer espada de dois gumes” (Hb 4, 12). Redescubramos sua eficácia no próprio coração da Igreja, na sua liturgia e na oração, na evangelização, na vida pessoal e comunitária…

Feitos discípulos(as) missionários(as) de Cristo, poderemos experimentar o sabor da Palavra de Deus (cf. Hb 6, 5), vivendo-a na comunidade eclesial e anunciando-a aos corações acolhedores. A Palavra do Senhor seja nossa alegria diária. Recomenda-se aos “servos da Palavra” no trabalho da evangelização a leitura orante da Palavra de Deus, caminho seguro para um salto de qualidade na vivência da fé e do amor.

A leitura meditada e rezada da Palavra leva a um encontro vital e transformador com Cristo, tornando-nos discípulos(as) e servidores(as) da Palavra de Deus na missão da Igreja. Aliás, a “Igreja funda-se sobre a Palavra de Deus, nasce e vive dela” (VD, 3). Quais filhos e filhas desta Igreja, somos enviados para anunciar a todos a Palavra que é Cristo. Tendo-a escutado, respondamos “com a obediência da fé” (cf. Rm 1, 5; 16, 26) e “o ouvido do coração”, a fim de que as nossas palavras, opções e atitudes “sejam cada vez mais uma transparência, um anúncio e um testemunho do Evangelho”, e vivamos por Ele (cf. 1 Jo 4, 9)” (CNBB, Doc 97, n. 92).

A exemplo de Maria Santíssima, vivamos a plena obediência da fé em sintonia com a Palavra de Deus. Escutando a Palavra com o ouvido do coração, cresceremos na fé, na esperança e no amor.

Dom Nelson Westrupp, scj
Bispo Diocesano de Santo André

Artigo retirado do site da Diocese de Santo André

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Feitos para viver em comunhão…


“Deus é amor” (1 Jo 4, 8. 16). Deus é Comunhão. É Comunidade perfeita. Deus vive em si mesmo um mistério de comunhão pessoal de amor.
Ao criar o ser humano à sua imagem e semelhança, Deus inscreveu no homem e na mulher a vocação e, ao mesmo tempo, a capacidade e a responsabilidade do amor e da comunhão. Somos criados para amar e viver em comunhão. O amor é, portanto, a fundamental e originária vocação do ser humano. Quem não vive em comunhão com outras pessoas acaba sozinho. O fechar-se em si mesmo é o que há de mais contrário ao bem do ser humano, porque não leva à sua realização pessoal nem à maturidade. A pessoa humana torna-se mais humana e cristã, na medida em que se abre aos outros, encontra neles a sua felicidade, ultrapassa o egoísmo.
Portanto, “o homem não pode viver sem amor. Ele permanece para si próprio um ser incompreensível, e a sua vida é destituída de sentido se não lhe for revelado o amor, se ele não se encontra com o amor, se não experimenta e se não o torna algo seu próprio, se nele não participa vivamente” (RH, 10).
Chamados à existência por amor, somos chamados ao mesmo tempo ao amor. Todos nós precisamos e dependemos uns dos outros. Quem de nós não sente necessidade de ser acolhido, ajudado, perdoado, estimado, amado? Quem não precisa de um ponto de referência seguro, de incentivo, de alguém a quem recorrer em situações difíceis?
O ser humano que quiser compreender-se a si mesmo deve, com sua inquietude, incertezas e fraquezas, em primeiro lugar, aproximar-se de Cristo, mas também da pessoa amiga, de um aperto de mão; enfim, precisamos do amor de Deus encarnado e expresso no carinho amoroso do irmão e da irmã.
No recém-celebrado Congresso Eucarístico Diocesano, meditamos sobre a “Paróquia: casa da comunhão”. A comunidade paroquial não é um aglomerado de indivíduos que não se comunicam entre si não é um amontoado despersonalizado… Aliás, o individualismo é um dos grandes flagelos da sociedade de hoje.
Deus quer levar todos à comunhão plena entre nós e à participação na própria comunhão divina. Os que vivem a “comunhão na graça”, deveriam estar a serviço da realização da comunhão.
A Paróquia é lugar excelente para se fazer uma experiência concreta do encontro com Cristo e da comunhão eclesial. Jesus insistiu em que vivêssemos “unidos no seu nome” (cf. Jo 15), a exemplo da “multidão dos fiéis que era um só coração e uma só alma” (cf. At 4, 32-37; 2, 42-47).
O testemunho de comunhão eclesial de natureza eucarística é imprescindível da vida e da caminhada de uma comunidade paroquial. Cada vez que comungamos o Cristo Eucarístico deveria crescer e amadurecer nossa comunhão fraterna e eclesial. É no amor e na partilha da vida que se concretiza a comunidade dos discípulos de Jesus.

Dom Nelson Westrupp, SCJ
Bispo Diocesano de Santo André

Artigo Retirado do site da Diocese de Santo André

Bispos referenciais debatem o rumo da evangelização com a juventude


Em setembro de 2013, após a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), jovens e assessores das diferentes expressões que atuam junto à Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB estarão juntos em um encontro para dar o rumo à evangelização da juventude da Igreja no Brasil. A proposta foi decidida entre 15 dos 17 bispos referenciais da juventude nos 17 regionais, reunidos na última terça e quarta-feira (4 e 5) em Brasília. O encontro deverá ser na Capital Federal.

Segundo o presidente da comissão e bispo auxiliar de Campo Grande, dom Eduardo Pinheiro, esse evento vai amarrar propostas concretas para dinamizar a pastoral juvenil nas dioceses.

Os bispos regionais já estão levantando sugestões para se trabalhar o caminho de evangelização após a jornada. “A ação evangelizadora da juventude é a grande meta da JMJ em um país. Já estamos vivendo essa meta com a peregrinação da Cruz e do Ícone nas dioceses, que desafia a ação para novas posturas”, disse dom Eduardo Pinheiro. A pesquisa dos bispos deve continuar com um questionário para todas as dioceses.

Metas

Além desse encontro, outras metas para 2013 traçadas pela Comissão Episcopal, que são: Implementar o projeto de revitalização da Pastoral Juvenil; aprofundar e vivenciar a Campanha da Fraternidade 2013; aprofundar o Documento 85 e o Documento Civilização do Amor e continuar acompanhando a organização do Setor Juventude na instância diocesana.

O bispo de Caxias (MA), referencial para a juventude do Regional Nordeste 5 da CNBB (Maranhão) e membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, dom Vilson Basso, lembrou que a Igreja no Brasil sempre esteve ligada ao trabalho com a juventude na dimensão latino-americana. ”Desde Medelín e Puebla, o Brasil tem participado de todos os encontros latino-americanos de pastoral juvenil, dos congressos e outros eventos. A Igreja no Brasil tem trabalhado junto com o Conselho Episcopal Latino-americano (Celam) nesse serviço bonito”.

Durante a reunião, foi feita uma retrospectiva da caminhada da atual Coordenação Nacional de Pastoral Juvenil, em particular sobre a sua comunhão com as atividades e projetos do Cone Sul e da Pastoral Juvenil Latino-americana.

Semana Missionária

A preparação para a Semana Missionária, atividade em todas as dioceses que antecederá a Jornada Mundial da Juventude, e os subsídios elaborados em preparação para esse momento e para o Dia Nacional da Juventude foram apresentados pelos bispos.

Segundo o assessor da Comissão, padre Antônio Ramos do Prado, a reunião foi uma das mais produtivas por aprofundar o projeto da identidade da pastoral juvenil. De acordo com ele, a peregrinação da Cruz e o Bote Fé têm ajudado gerar unidade na juventude e a aproximação do clero.

Fonte: Site da CNBB

sábado, 8 de setembro de 2012

Setembro é o mês da Bíblia


A Bíblia, desde sempre, faz parte da caminhada do povo de Deus. É nela que penduramos todo o nosso trabalho. À partir do Concílio Vaticano II, marco par o florescimento de uma Pastoral Bíblica da Igreja no Brasil, a Bíblia foi conquistando espaço e recuperou sua condição de valor fundamental na vida e missão da Igreja.
Comemoramos em setembro o "Mês da Bíblia", ação criada em 1971 com a finalidade de instruir os fiéis sobre a Palavra de Deus e aproximar o Livro Sagrado do povo. Para estudar e refletir sobre esse tema, a Comissão Episcopal Pastoral Bíblico-catequética da CNBB criou um livro. Ele já está à venda na secretaria paroquial e estuda o evangelho de Marcos com o tema "Discípulos Missionários a partir do evangelho de Marcos" e do Lema "Coragem! Levanta-te, Ele te chama!" (Mc 10,49).

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Santo do Dia - 05/09 - São Zacarias


São Zacarias e Santa Isabel eram os pais de João, o Batista. Zacarias era um sacerdote da antiga Lei. Sua mulher pertencia à família de Aarão. Ambos foram «agradáveis aos olhos do Senhor e observavam todos os mandamentos e disposições da Lei, com grande fidelidade”. Eles não tinham filhos e haviam atingido uma idade em que não já não podiam esperar tê-los, quando um anjo do Senhor apareceu a Zacarias, no momento em que ele oficiava no templo, e lhe dirigiu a palavra dizendo: «Não temas, Zacarias, porque as tuas súplicas foram ouvidas, e Isabel, tua esposa, te dará um filho ao qual porás por nome  João. Desde o seio de sua mãe será cheio do Espírito Santo, e a muitos dos filhos de Israel ele os converterá ao Senhor, seu Deus».

São Lucas relata no primeiro capítulo do seu Evangelho as circunstâncias do cumprimento da profecia; a visita de Maria à sua prima Isabel, a qual, também plena do Espírito Santo, saudou-a como bendita entre as mulheres; o hino de louvor a Maria  «A minha alma glorifica ao Senhor»; a cura de Zacarias após o nascimento de seu filho para que ele pudesse exclamar profeticamente:  «Bendito seja o Senhor Deus de Israel, que visitou e redimiu o seu povo». Isso é tudo o que sabe sobre Zacarias e Isabel. No entanto, era opinião comum dos Santos Padres, como Epifânio, Basílio e Cirilo de Alexandria, que São Zacarias havia morrido como um mártir.

O Maior Desafio da Nossa Paróquia - Parte 2


Vamos conhecer as arquitetas que têm nos ajudado no projeto, Andréa Rodrigues, Cláudia Hypolito e Lígia Padeti. Todas, também, num trabalho voluntário.

“Foi com grande satisfação que aceitei participar deste projeto juntamente com outros grandes profissionais. É uma enorme oportunidade de mostrar o meu trabalho, crescer profissionalmente e de praticar o bem, trabalhando em um projeto que vai gerar muitos benefícios e satisfação para a comunidade. 
O projeto visa melhorar as dependências do prédio atual e construir um novo prédio (lateral) onde serão ampliadas as funcionalidades da Paróquia. Além disso, a caracterização externa será toda reformulada e o prédio novo terá um andar comercial que vai gerar rendimentos para a paróquia. Tenho certeza que a comunidade vai gostar muito da nova igreja”, Arq. Andréa Rodrigues. 

“Este novo projeto foi um desafio de transformar uma igreja existente em uma Paróquia moderna que atendesse ao programa de necessidades e dimensionamento dos espaços para as atividades propostas pela comunidade.
A comunidade estava carente em áreas para integração, como salas para reuniões e atendimentos aos grupos e pastorais. Tivemos sempre a preocupação de usar como base do projeto a edificação existente.
O resultado final é um projeto moderno e acolhedor com detalhes marcantes, como a Cruz iluminada na torre e a parede que receberá um mosaico da imagem de Santo Antônio”, Arq. Cláudia Hypólito. 

“Desde que me prontifiquei a participar na elaboração do projeto, tanto eu, quanto a equipe vem enfrentando um desafio seguido de outro. No meu caso, esse universo de arquitetura sacra não é o habitual, existe uma série de simbologias e regras para se construir uma igreja, que eu não conhecia. Temos feito um trabalho de pesquisa, por meio da ajuda do Pe. Francinaldo e do livro “Guia do Espaço Sagrado” para atender o maior número possível de normas relacionados ao uso do espaço. 
Outra grande preocupação tem sido a acessibilidade, para que nossos espaços possam ser utilizados por toda a comunidade”, Lígia Padeti, estudante do 5º ano de Arquitetura na Universidade São Judas Tadeu.

Quer ajudar na construção da nossa Paróquia. Saiba mais clicando aqui.

O maior Desafio da nossa Paróquia


São dois engenheiros, o casal Haroldo e Sandra Duarte, que coordenam todo o processo da construção e reforma da nossa Paróquia. Um trabalho voluntário. Com a coordenação do padre Francinaldo no dia 16 de fevereiro de 2012, foi apresentado aos paroquianos o projeto arquitetônico da Nova Igreja de Santo Antônio. 

As arquitetas Cláudia Hypolito, Andréa Rodrigues e Lígia Padeti explanaram sobre o projeto da reforma da igreja, casa e salão paroquial. Com o objetivo de atender as diversas atividades pastorais, grupos e movimentos evangelizadores o projeto terá um design contemporâneo e a nova Igreja irá atender as necessidades da comunidade.

“Iniciaremos agora os projetos estruturais, O AVCB (auto de vistoria do corpo de bombeiros) que nos permitirá a obtenção do Habite-se e alvarás para legalização da obra e a escolha das empresas para executarem as sondagens e fundações. Contamos com o apoio de todos para iniciarmos o mais rápido possível as obras”, afirma Haroldo.
Abaixo, seguem os depoimentos do casal de engenheiros sobre a satisfação de participar do projeto.

“Foi com muito orgulho que aceitamos o pedido do Padre Francinaldo para realizarmos  a ampliação e reforma de nossa paróquia. Está sendo para  mim uma experiência maravilhosa. Não se trata apenas de um trabalho de engenharia, mas melhorar o espaço
 que se destina ao encontro com Deus, de orações, de amigos e família. Nos enche de orgulho. Nosso desafio foi  conseguir um projeto que atendesse as necessidades da comunidade e seguisse os padrões litúrgicos da Igreja”, Haroldo Duarte.

“Para mim, a princípio, foi uma grande satisfação pessoal atender ao Padre Francinaldo, depois que ele nos mostrou os objetivos me encantei pelo projeto, como profissional é sempre um novo desafio, antes de tudo um grande aprendizado, para nós depois de 20 anos de obras e projetos, a execução de uma igreja católica, não é simplesmente um projeto de arquitetura ou uma obra de engenharia, é um conceito, princípios religiosos, filosofia que envolveu e acrescentou aos nossos conhecimentos os conceitos dos espaços sagrados”, Sandra Duarte.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Santo do Mês - São Januário ou Gennaro (Dia 19)



Este santo é conhecido pelo "milagre do sangue de São Januário", ou Gennaro como é seu nome em língua italiana. Durante sua festa (19/9), sua imagem é exposta. Por várias vezes, a relíquia de seu sangue se liquefaz, adquirindo de novo a aparência de recém-derramado e coloração vermelha. A primeira vez ocorreu em 1389 e a última em 1988. O mais incrível é que a ciência já tentou, mas não conseguiu chegar a alguma conclusão de como o sangue, depositado num vidro em estado sólido, de repente se torna líquido, mudando a cor, consistência, e até duplicando seu peso. Assim, segue como mistério.
Januário era italiano e viveu no fim do século III. Considerado um homem bom, caridoso e zeloso com as coisas da fé, foi eleito bispo de Benevento. Era uma época em que os inimigos do cristianismo submetiam os cristãos a testemunhar sua fé por meios de terríveis martírios. No ano 304, o imperador Diocleciano desencadeou a última e mais violenta perseguição contra a Igreja. Januário foi preso, julgado e sentenciado à morte num espetáculo público no circo. Sua execução seria um evento macabro, pois o jogariam aos leões. Mas, a exemplo do que aconteceu com o profeta Daniel, as feras tornaram-se mansas. O imperador determinou, então, a degola. Era 19 de setembro de 305. Alguns cristãos recolheram em duas ampolas o sangue de Januário e o guardaram como preciosa relíquia, que se tornou um dos mais misteriosos e incríveis milagres da Igreja. Foi canonizado pelo papa Sixto V em 1586.

Fonte: Comunidade Bethânia

Hora da Formação


Esse mês vamos refletir sobre a quarta das cinco urgências das “Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil”, da CNBB (2011 a 2015):

4ª Urgência: Igreja Comunidade de comunidades: “Vivemos numa época em que somos orientados ao individualismo e ao subjetivismo, inclusive na fé. É comum ouvirmos pessoas afirmarem que têm fé, mas não religião; ou que crêem em Deus mas não querem pertencer a nenhuma Igreja. Como se Deus fosse apenas um produto a mais, não essencial mas descartável. Tendo consciência do valor e do significado da adesão pessoal a Jesus, não podemos professar e praticar a fé de forma coerente se não o fizermos em comunidade. Mas em que comunidade? Na comunidade Igreja, presente nas diversas dioceses e igrejas particulares e concretizadas nas paróquias. Daí a necessidade de renovação da estrutura paroquial, fazendo dela um espaço de acolhida, de solidariedade, de fraternidade, de vivência da fé. Enquanto nossas comunidades continuarem a ser apenas “ajuntamentos” de pessoas, em que terminada a atividade pastoral cada um vai para o seu canto, não seremos a família de Deus inaugurada por Jesus. A paróquia é chamada a ser uma “rede de comunidades”, onde os batizados participam de comunidades eclesiais de base, de grupos de reflexão, de grupos de famílias, entre outros. Se não houver alegria em participar da vida comunitária é porque estamos fazendo da fé um produto para mero consumo pessoal...” 

Fonte: Editora Pão e Vinho.

Palavra do Padre


Queridos (as) Irmãos (ãs) em Cristo Jesus!

Continuamos nossa partilha sobre os resultados da nossa Assembleia Paroquial em vista da Assembleia Diocesana, que iniciamos no mês passado, apresentaremos o último dos três blocos com seus passos concluindo a nossa conversa. Quem ainda não teve oportunidade de ler a primeira parte dos resultados da assembléia, pode conferir clicando aqui.

4º) O que queremos alcançar? Um povo fiel, participativo, conhecedor da Palavra de Deus e da Igreja. 5º) Como vamos agir?  Preparar pessoas para as diversas pastorais, dividir as Paróquias em comunidades menores; formar agentes de pastoral para uma catequese permanente e inserida no contexto sócio-econômico. 6º) O que vamos fazer? 
1ª Proposta: Acesso de todos os Diocesanos à Bíblia. O que? Entrega de Bíblias a todos que não têm, em toda Diocese de Santo André, tipo uma Campanha Diocesana de Distribuição de Bíblias, como sugere o Documento 94. Quando? Período de um ano, “Ano Diocesano da Bíblia”, com abertura no Mês da Bíblia de 2013 a 2014, de setembro a setembro – Missas de abertura e encerramento, com inscrições para recebê-la e no ato da mesma assumir compromisso de participar de um Curso Bíblico Básico, só para aprender noções de como utilizá-la, oferecido pela Paróquia, tendo como orientador do curso o próprio Padre da Paróquia. Onde? Em toda Diocese através das suas Paróquias e Comunidades. Com que recursos? Da Diocese, das Paróquias, da Campanha para Evangelização (Tempo do advento) e ver ajuda da CNBB. Quem se responsabiliza? O Bispo, o Clero, a Coordenação Diocesana de Pastoral e a Comissão de Animação Bíblico-catequética. 
2ª Proposta: A Diocese como rede de Comunidades. O que? Setorização de todas as Paróquias da Diocese, as Paróquias que já estão setorizadas fortaleçam mais ainda esse trabalho missionário e as que não fizeram terão que fazer. As duas situações devem receber orientação e apóio da Diocese para torna-se uma ação diocesana. Quando? Período de um ano, com abertura no Mês Missionário de 2014 a 2015, de outubro a outubro, “Ano Diocesano de Missão”, tipo Missão Popular, como uma dinâmica paroquial: Convocação e inscrições dos missionários, curso preparatório sobre visitação e missão, divisão do território da Paróquia em setores, com respectivos padroeiros cada setor, Missa de envio, montagem de um calendário paroquial e diocesano para realização dos trabalhos missionários, aproveitando também os tempos fortes da Igreja. Sendo imprescindível a participação e acompanhamento do Padre da Paróquia. Onde? Em toda Diocese através de suas Paróquias. Com que recursos? Da Diocese, das Paróquias e também da coleta missionária. Quem se responsabiliza? O Bispo, o Clero Diocesano, a Coordenação Diocesana de Pastoral e o COMIDI. 3ª Proposta: Melhor aproveitamento das mídias no território diocesano. O que? Utilizar todos os recursos da mídia e redes sociais (Rádios, TVs, Jornais, Internet: Sites, Face book, perfil, twitter, blogs, orkut e etc.). Quando? Período de um ano, “Ano Diocesano das Comunicações Sociais”, de 2015 a 2016, com abertura no Dia Mundial das Comunicações Sociais, celebrado pela Igreja no mês de maio de cada ano ou no mês de novembro de 2015, após o ano missionário. Onde? Em todas as Paróquias e Comunidades da Diocese de Santo André. Com que recursos? Da Diocese e das Paróquias. Quem se responsabiliza? O Bispo, o Clero, o Setor Diocesano de Juventude e a PASCOM Diocesana e paroquiais.      
Definidas as três propostas dentro das urgências das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, foram eleitos os cinco delegados e dois suplentes, a seguir: Bernadete Souza da Silva, Fátima Cardoso de Oliveira Souza, Elizabeth Muniz, Maira Cristina Cursolini, Claret Bragoni; e os dois suplentes: Leonardo Dias Shivits e Izabela Caroline Soares Santana. 

Minha Bênção a todos!

Pe. Francinaldo de Sousa Justino – Adm. Paroquial.

domingo, 2 de setembro de 2012

Em nossa Paróquia, todo dia 13 é dia de Santo Antônio


Com o intuito de motivar e fortalecer a devoção ao nosso querido Padroeiro Santo Antônio, a Paróquia celebra todo dia 13 de cada mês a sua memória. É um momento de evangelização e aprendizado com o testemunho de sua vida, pois ele foi grande pregador e praticante da Palavra de Deus, em obras de caridade e milagres. Sendo um dos Santos mais conhecidos e venerados do mundo, ele deve ser para nós uma pérola, um tesouro que não pode ser desperdiçado.

Alguns da comunidade o chamam de “santo caprichado”, pois o definem como um santo completo que intercede em todas as necessidades. Ele é conhecido como o santo da família, do pão, das coisas perdidas, socorro dos pobres, dos doentes, que rompe todo tipo de prisão, que acalma a natureza enfurecida e afugenta o mal. 

Também conhecido pela sua divina sabedoria e profundo conhecedor da Palavra de Deus, homem cheio do Espírito Santo, Santo Antônio foi proclamado Doutor da Igreja, pelo Papa Pio XII, em 1946. Portanto, ele é realmente o “santo caprichado”.
Aos paroquianos fica o compromisso de não faltar o carinho e o zelo assumindo sua participação a cada dia 13. E aos devotos de Santo Antônio, de muitos lugares que tiverem acesso a esse conteúdo, venham somar conosco nessa devoção.

Todo dia 13 são organizadas duas Missas, às 15h e às 19h30 (dias de semana). Quando a data cai em sábados e domingos, a Missa é às 18h. Nas duas Missas há a trezena e a bênção dos pães. Na Missa da noite temos a Bênção do Santíssimo Sacramento e a presença dos nove Oratórios de Santo Antônio e das famílias visitadas mensalmente.

Todo dia 13, que é preparado por uma equipe, há o bolo de Santo Antônio, o pastel, os doces e refrigerantes, a barraca do brechó e o chá bingo organizado pela D. Nair e equipe, a partir das 14h. 
Assim, fica o nosso incentivo e apelo para que divulguem esse instrumento de evangelização, que é o testemunho de vida de Santo Antônio, que ainda hoje ajuda os cristãos a serem fiéis a pessoa de Jesus Cristo, a quem ele tanto amou em vida.

Pe. Francinaldo Sousa – Administrador Paroquial.

Ação entre Amigos

Dia 15/09, às 14h, a Paróquia Santo Antonio estará Promovendo a Ação entre Amigos, com um Chá Bingo em prol da reforma e construção da Igreja.

Você pode colaborar comparecendo ou doando prendas para o Bingo.

O evento será realizado na residência da Bernadete, na rua Martin Afonso de Souza, 805, Jd São Caetano.

Esperamos você lá!!!

Retiro de Jovens - 3ª Edição



Um retiro para jovens hoje em dia tem um propósito ainda maior. Muitas famílias estão se desestruturando e os jovens acabam vítimas das más influências e do abandono do lar. Para piorar essa situação, outros fatores atrapalham o crescimento saudável dos adolescentes e jovens, a exemplo a solidão e a falta de diálogo entre pais e flhos, as facilidades de acesso às drogas, pornografia e festas cada vez mais sem limites e a crescente falta de compromisso com a religião católica. 

O retiro da paróquia Santo Antônio está chegando a sua terceira edição. Desde então, muitos jovens estão despertando para a fé viva no Cristo Ressuscitado e crescendo tanto na fé quanto nos âmbitos pessoal e familiar. 

Esse ano, o retiro será realizado nos dias 5, 6 e 7 de outubro. O valor da inscrição é de R$ 35,00, com hospedagem e alimentação incluída. Todo o evento será coordenado pelo nosso Padre Francinaldo, pela Crisma e pleo Grupo de Jovens da Paróquia. 

Convide um jovem que você conheça, com idade acima de 14 anos, para participar deste profundo encontro com Deus, de três dias.

Este retiro pode ser a solução para os problemas que você jovem enfrenta; ou para você pai, mãe, avó, enfim, que tanto reza pela conversão e salvação de algum jovem da sua família ou de conhecidos.Venha participar!  

Programação do Mês de Setembro na Paróquia

01 - Catequese do Padre com as crianças - 10h.
02 - Domingo do Dizimistas.
02 - Churrasco Beneficente em prol da construção da paroquial - 9h às 16h.
03 - Reunião dos Ministros Extraordinários - 19h30.
07 - Reunião/Missa do Apostolado da Oração/Via Sacra - 18h.
11 - Reunião da construção Paroquial - 19h30.
13 - Missas em Memória a Santo Antônio - 15h e 19h30.
15 - Chá-Bingo - 14h.
17 - Reunião Conselho Pastoral Paroquial/PMSA - 19h30.
18 - Reunião da Pastoral do Dízimo - 20h.
18 à 21 - Retiro Anual do Clero Diocesano.
21 - Reunião da Pastoral Familiar - 20h.
22 - Passeio Anual do Apostolado da Oração.
22 - Confissões das crianças da 1ª Eucaristia - 9h e 14h.
23 - Renovação das Promessas Batismais das crianças da Catequese - 10h.
25 - Abertura do II Aviva Santo Antônio - 20h.
26 a 30 - Tríduo ao Sagrado Coração de Jesus.
30 - Missa de 1ª Eucaristia das Crianças - 10h.