domingo, 27 de janeiro de 2013

Bento XVI aborda aspectos sobre a relação entre fé e matrimônio


O Papa Bento XVI recebeu na Sala Clementina, neste sábado, 26, os membros do Tribunal da Rota Romana, para a inauguração do ano judiciário. Em seu discurso, o Santo Padre refletiu, de modo particular, sobre alguns aspectos da relação entre fé e matrimônio, observando que a crise de fé presente atualmente em vários lugares do mundo traz consigo um crise da união conjugal, que recai também sobre os filhos.

O Pontífice recordou o Código Canônico, que designa a realidade natural do matrimônio, como um pacto irrevogável entre um homem e uma mulher. Ele ressaltou que essa relação entre fé e matrimônio adquire um significado ainda mais profundo no plano teológico. "O vínculo matrimonial, de fato, embora realidade natural, entre os batizados foi elevado por Cristo à dignidade de Sacramento”.

E a fé, segundo o Santo Padre, é muito importante em uma união matrimonial cristã. Ele destacou que a fé  “é importante na realização do autêntico bem conjugal, que consiste simplesmente no querer sempre o bem do outro”. Além disso, ela faz crescer e frutificar o amor dos esposos, dando espaço à presença do Deus Trinitário.

Referindo-se ao pronunciamento do beato João Paulo II ao mesmo tribunal, há 10 anos, Bento XVI lembrou que uma atitude do noivos que não leva em consideração a dimensão sobrenatural do casamento pode torná-lo inválido somente se isso afeta a validade no plano natural no qual é colocado o mesmo sinal sacramental.

Segundo o Papa, a cultura contemporânea, marcada por um acentuado subjetivismo e relativismo ético e religioso, coloca a pessoa e a família diante de prementes desafios. "Em primeiro lugar em relação à capacidade de um ser humano de unir-se, e se é possível que essa união dure toda uma vida e se isto corresponde realmente à natureza humana, ou mesmo, se esta união não estaria em contraste com a liberdade humana e com a sua auto-realização. Isto faz parte de uma mentalidade muito difundida de que a pessoa se torna ela mesmo, permanecendo autônoma e entrando com contato com o outro somente através de relações que podem ser interrompidas a qualquer momento”, advertiu.

O Santo Padre destacou ainda que somente abrindo-se à verdade de Deus é possível compreender e realizar, na vida conjugal e familiar, a verdade do homem como filho, regenerado pelo Batismo. A recusa a esta proposta divina, segundo enfatizou o Papa, leva a um desequilíbrio em todas as relações humanas, a uma falsa compreensão da liberdade e da auto-realização.

Usando o exemplo dos santos que viveram a união matrimonial e familiar numa perspectiva cristã, Bento XVI recordou que eles conseguiram superar as situações mais adversas, alcançando, muitas vezes, a santificação do cônjuge e dos filhos com um amor sempre mais reforçado por uma sólida confiança em Deus, de uma sincera piedade religiosa e de uma intensa vida sacramental.

Concluindo seu discurso aos juízes da Rota Romana, o Pontífice afirmou que, com suas considerações, ele não pretendeu sugerir um fácil automatismo entre carência de fé e nulidade da união matrimonial. Antes, o objetivo foi "individuar como tal carência possa, embora não necessariamente, ferir também os bens do matrimônio, a partir do momento que a referência à ordem natural desejada por Deus seja inerente ao pacto conjugal”.

Fonte: CNBB
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Congresso e vigília são próximos eventos do calendário do Ano da Fé


O Ano da Fé, aberto em 11 outubro de 2012 pelo Papa Bento XVI, segue um calendário de atividades que culminará na celebração conclusiva em 24 de novembro de 2013.

Uma exposição sobre o Ano da Fé segue aberta no Castelo Santo Ângelo desde 20 de dezembro de 2012 e vai até maio de 2013.

Neste semestre, as próximas atividades do calendário do Ano da Fé serão um congresso internacional e a vigília de Pentecostes.

O congresso acontecerá nos dias 25 e 26 de fevereiro, em Roma e debaterá o tema “São Cirilo e São Metódio entre os povos eslavos”.

A vigília de Pentecostes será realizada dia 18 de maio, presidida pelo Papa com a participação dos Movimentos eclesiais.

Durante o Ano da Fé será celebrado ainda a solenidade de Corpus Christi, no dia 2 de junho o Papa presidirá a solene Adoração Eucarística e em todo o mundo, nesse mesmo dia, dioceses, paróquias e outras comunidades são convidadas a promover adorações.

E no dia 22 do mesmo mês, haverá um grande concerto na Praça de São Pedro para celebrar o Ano da Fé.

REDES SOCIAIS SÃO O TEMA DA MENSAGEM DO PAPA PARA O DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES DE 2013


Foi divulgada no Dia de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas, a mensagem do Papa Bento XVI para o 47º Dia Mundial das Comunicações, que será celebrado no dia 12 de maio. O tema central deste ano são as redes sociais. Confira a seguir a íntegra do documento.




Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização

Amados irmãos e irmãs,

Encontrando-se próximo o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2013, desejo oferecer-vos algumas reflexões sobre uma realidade cada vez mais importante que diz respeito à maneira como as pessoas comunicam atualmente entre si; concretamente quero deter-me a considerar o desenvolvimento das redes sociais digitais que estão a contribuir para a aparição duma nova ágora, duma praça pública e aberta onde as pessoas partilham ideias, informações, opiniões e podem ainda ganhar vida novas relações e formas de comunidade.
Estes espaços, quando bem e equilibradamente valorizados, contribuem para favorecer formas de diálogo e debate que, se realizadas com respeito e cuidado pela privacidade, com responsabilidade e empenho pela verdade, podem reforçar os laços de unidade entre as pessoas e promover eficazmente a harmonia da família humana. A troca de informações pode transformar-se numa verdadeira comunicação, os contactos podem amadurecer em amizade, as conexões podem facilitar a comunhão. Se as redes sociais são chamadas a concretizar este grande potencial, as pessoas que nelas participam devem esforçar-se por serem autênticas, porque nestes espaços não se partilham apenas ideias e informações, mas em última instância a pessoa comunica-se a si mesma.
O desenvolvimento das redes sociais requer dedicação: as pessoas envolvem-se nelas para construir relações e encontrar amizade, buscar respostas para as suas questões, divertir-se, mas também para ser estimuladas intelectualmente e partilhar competências e conhecimentos. Assim as redes sociais tornam-se cada vez mais parte do próprio tecido da sociedade enquanto unem as pessoas na base destas necessidades fundamentais. Por isso, as redes sociais são alimentadas por aspirações radicadas no coração do homem.
A cultura das redes sociais e as mudanças nas formas e estilos da comunicação colocam sérios desafios àqueles que querem falar de verdades e valores. Muitas vezes, como acontece também com outros meios de comunicação social, o significado e a eficácia das diferentes formas de expressão parecem determinados mais pela sua popularidade do que pela sua importância intrínseca e validade.
E frequentemente a popularidade está mais ligada com a celebridade ou com estratégias de persuasão do que com a lógica da argumentação. Às vezes, a voz discreta da razão pode ser abafada pelo rumor de excessivas informações, e não consegue atrair a atenção que, ao contrário, é dada a quantos se expressam de forma mais persuasiva. Por conseguinte os meios de comunicação social precisam do compromisso de todos aqueles que estão cientes do valor do diálogo, do debate fundamentado, da argumentação lógica; precisam de pessoas que procurem cultivar formas de discurso e expressão que façam apelo às aspirações mais nobres de quem está envolvido no processo de comunicação. Tal diálogo e debate podem florescer e crescer mesmo quando se conversa e toma a sério aqueles que têm ideias diferentes das nossas. «Constatada a diversidade cultural, é preciso fazer com que as pessoas não só aceitem a existência da cultura do outro, mas aspirem também a receber um enriquecimento da mesma e a dar-lhe aquilo que se possui de bem, de verdade e de beleza».
O desafio, que as redes sociais têm de enfrentar, é o de serem verdadeiramente abrangentes: então beneficiarão da plena participação dos fiéis que desejam partilhar a Mensagem de Jesus e os valores da dignidade humana que a sua doutrina promove. Na realidade, os fiéis dão-se conta cada vez mais de que, se a Boa Nova não for dada a conhecer também no ambiente digital, poderá ficar fora do alcance da experiência de muitos que consideram importante este espaço existencial. O ambiente digital não é um mundo paralelo ou puramente virtual, mas faz parte da realidade quotidiana de muitas pessoas, especialmente dos mais jovens. As redes sociais são o fruto da interação humana, mas, por sua vez, dão formas novas às dinâmicas da comunicação que cria relações: por isso uma solícita compreensão por este ambiente é o pré-requisito para uma presença significativa dentro do mesmo.
A capacidade de utilizar as novas linguagens requer-se não tanto para estar em sintonia com os tempos, como, sobretudo para permitir que a riqueza infinita do Evangelho encontre formas de expressão que sejam capazes de alcançar a mente e o coração de todos. No ambiente digital, a palavra escrita aparece muitas vezes acompanhada por imagens e sons. Uma comunicação eficaz, como as parábolas de Jesus, necessita do envolvimento da imaginação e da sensibilidade afetiva daqueles que queremos convidar para um encontro com o mistério do amor de Deus. Aliás, sabemos que a tradição cristã sempre foi rica de sinais e símbolos: penso, por exemplo, na cruz, nos ícones, nas imagens da Virgem Maria, no presépio, nos vitrais e nos quadros das igrejas. Uma parte consistente do patrimônio artístico da humanidade foi realizado por artistas e músicos que procuraram exprimir as verdades da fé.
A autenticidade dos fiéis, nas redes sociais, é posta em evidência pela partilha da fonte profunda da sua esperança e da sua alegria: a fé em Deus, rico de misericórdia e amor, revelado em Jesus Cristo. Tal partilha consiste não apenas na expressão de fé explícita, mas também no testemunho, isto é, no modo como se comunicam «escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele» Um modo particularmente significativo de dar testemunho é a vontade de se doar a si mesmo aos outros através da disponibilidade para se deixar envolver, pacientemente e com respeito, nas suas questões e nas suas dúvidas, no caminho de busca da verdade e do sentido da existência humana. A aparição nas redes sociais do diálogo acerca da fé e do acreditar confirma a importância e a relevância da religião no debate público e social.
Para aqueles que acolheram de coração aberto o dom da fé, a resposta mais radical às questões do homem sobre o amor, a verdade e o sentido da vida – questões estas que não estão de modo algum ausentes das redes sociais – encontra-se na pessoa de Jesus Cristo. É natural que a pessoa que possui a fé deseje, com respeito e tacto, partilhá-la com aqueles que encontra no ambiente digital.
Entretanto, se a nossa partilha do Evangelho é capaz de dar bons frutos, fá-lo em última análise pela força que a própria Palavra de Deus tem de tocar os corações, e não tanto por qualquer esforço nosso. A confiança no poder da ação de Deus deve ser sempre superior a toda e qualquer segurança que possamos colocar na utilização dos recursos humanos. Mesmo no ambiente digital, onde é fácil que se ergam vozes de tons demasiado acesos e conflituosos e onde, por vezes, há o risco de que o sensacionalismo prevaleça, somos chamados a um cuidadoso discernimento. A propósito, recordemo-nos de que Elias reconheceu a voz de Deus não no vento impetuoso e forte, nem no tremor de terra ou no fogo, mas no «murmúrio de uma brisa suave» (1 Rs 19, 11-12). Devemos confiar no fato de que os anseios fundamentais que a pessoa humana tem de amar e ser amada, de encontrar um significado e verdade que o próprio Deus colocou no coração do ser humano, permanecem também nos homens e mulheres do nosso tempo abertos, sempre e em todo o caso, para aquilo que o Beato Cardeal Newman chamava a «luz gentil» da fé.
As redes sociais, para além de instrumento de evangelização, podem ser um fator de desenvolvimento humano. Por exemplo, em alguns contextos geográficos e culturais onde os cristãos se sentem isolados, as redes sociais podem reforçar o sentido da sua unidade efetiva com a comunidade universal dos fiéis. As redes facilitam a partilha dos recursos espirituais e litúrgicos, tornando as pessoas capazes de rezar com um revigorado sentido de proximidade àqueles que professam a sua fé. O envolvimento autêntico e interativo com as questões e as dúvidas daqueles que estão longe da fé, deve-nos fazer sentir a necessidade de alimentar, através da oração e da reflexão, a nossa fé na presença de Deus e também a nossa caridade operante: «Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine» (1 Cor 13, 1).
No ambiente digital, existem redes sociais que oferecem ao homem atual oportunidades de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus. Mas estas redes podem também abrir as portas a outras dimensões da fé. Na realidade, muitas pessoas estão a descobrir – graças precisamente a um contacto inicial feito on line – a importância do encontro direto, de experiências de comunidade ou mesmo de peregrinação, que são elementos sempre importantes no caminho da fé. Procurando tornar o Evangelho presente no ambiente digital, podemos convidar as pessoas a viverem encontros de oração ou celebrações litúrgicas em lugares concretos como igrejas ou capelas. Não deveria haver falta de coerência ou unidade entre a expressão da nossa fé e o nosso testemunho do Evangelho na realidade onde somos chamados a viver, seja ela física ou digital. Sempre e de qualquer modo que nos encontremos com os outros, somos chamados a dar a conhecer o amor de Deus até aos confins da terra.
Enquanto de coração vos abençoo a todos, peço ao Espírito de Deus que sempre vos acompanhe e ilumine para poderdes ser verdadeiramente arautos e testemunhas do Evangelho. «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura» (Mc 16, 15).

Vaticano, 24 de Janeiro – Festa de São Francisco de Sales – do ano 2013.

Fonte: Site da Diocese de Santo André
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domingo, 20 de janeiro de 2013

Ano da Fé: há 100 dias propondo reflexões sobre a fé católica


Há exatamente 100 dias, o Papa Bento XVI abriu oficialmente o Ano da Fé. A proposta do Santo Padre durante este tempo, que se estende até 24 de novembro de 2013, é que os fiéis possam redescobrir a sua fé, sabendo compreender melhor a fé em Deus.

Desde sua abertura, que no Brasil aconteceu em 12 de outubro, com uma Missa solene celebrada no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, o Ano da Fé já mobilizou muitos fiéis em todo o mundo. Um acontecimento marcante e recente foi a chegada dos conteúdos do Ano da fé também à China, com o lançamento na internet, por parte do Vaticano, do logotipo e do calendário do Ano da Fé em caracteres chineses.

Nos vários seminários, congressos e palestras realizados, o objetivo tem sido sempre o mesmo: aprofundar o conhecimento da fé católica. “O conhecimento da fé introduz na totalidade do mistério salvífico revelado por Deus”, escreveu o Papa na Carta Apostólica Porta Fidei, com a qual foi instituído o Ano da Fé.

Essa necessidade de conhecimento revela também o aspecto racional da fé, que não se restringe ao campo das emoções, do sentimento. Em entrevista ao noticias.cancaonova.com sobre o Ano da Fé, concedida em março do ano passado, o vigário geral da Catedral Metropolitana de Montes Claros (MG), padre José Honório de Andrade, desmistificou a ideia que algumas pessoas têm de que a fé é incompreensível, que permanece apenas no campo da sensibilidade. Na época, ele estava iniciando uma escola de formação na paróquia para preparar os fiéis para o Ano da Fé.

“Fé não significa que a gente não possa entender. O mistério ‘fidei’ é inteligível, porém ele não se esgota numa simples explicação ou num simples dogma. Ele sempre se revela novo, aberto aos desafios de hoje em que o ser humano, o cristão é chamado a viver. Estar no mundo e, a partir da sua fé, transformar as realidades de morte em esperança e salvação”, explicou. 

Como forma de auxiliar a formação dos fiéis com relação à fé que professam, o Papa tem dedicado várias de suas catequeses a esta temática. Em 17 de outubro do ano passado, ele iniciou um ciclo de catequeses sobre a fé cristã. Desde então, o Santo Padre já fez reflexões sobre a natureza da fé, a fé da Igreja, os desígnios de Deus, os caminhos para conhecer Deus, a racionalidade da fé em Deus, as etapas da revelação dentre vários outros temas. 

E sobre a maneira de viver o Ano da Fé, o padre Wagner Ferreira, da Comunidade Canção Nova, acredita que isto deve ser feito com o coração aberto para uma nova experiência do Senhor Jesus, que é o Salvador da humanidade e dá sentido à existência humana. 

"Cada fiel deve viver, portanto, o Ano da Fé como uma oportunidade de renovação da graça para poder proclamar com alegria que, em Jesus Cristo, toda e qualquer pessoa humana encontra a sua dignidade, a sua verdadeira liberdade”, disse o sacerdote.

Fonte: Canção Nova
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Twitter do Papa ganha versão em latim


A conta do Papa Bento XVI no Twitter, com mais de 2,5 milhões de seguidores, tem agora uma nova versão em latim (@Pontifex_In).

A mensagem de boas-vindas saúda os visitantes da página pública ‘breviloquentis’, expressão utilizada para traduzir o termo inglês que dá nome a esta rede social, que se distingue por permitir a publicação de pequenos textos contendo no máximo 140 caracteres.

O texto escolhido pelo Papa é ‘Tuus adventus in paginam publicam Summi Pontificis Benedicti XVI breviloquentis optatissimus est’, isto é, “O teu acesso à página oficial do Sumo Pontífice Bento XVI no Twitter é muito bem-vindo”.

As mensagens são publicadas com autorização de Bento XVI em mais oito idiomas: inglês, espanhol, italiano, português, alemão, polaco, árabe e francês. No perfil em português, o Papa conta com quase 70 mil  seguidores.

O Twitter é a ferramenta mais difundida no mundo das comunicações virtuais, com mais de 500 milhões de utilizadores. A denominação “Twitter” deriva da palavra inglesa com a mesma grafia, que em português pode ser traduzida por “gorjear” ou “piar”, razão pela qual o logótipo daquela rede social representa um pássaro.

Fonte: CNBB
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domingo, 13 de janeiro de 2013

Tem início o Curso de Atualização em Liturgia


Teve início em São Paulo (SP), do dia 3 a 25 de janeiro, o Curso de Atualização em Liturgia, promovido pelo Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard, com o apoio da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O evento conta com a participação de agentes de Pastoral Litúrgica do Amazonas, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Paraná.

A finalidade do curso é construir um saber teológico-litúrgico focado na partilha e na busca de caminhos para a liturgia no Brasil, à luz da renovação proposta pelo Concílio Vaticano II e outros pronunciamentos do magistério da Igreja, em particular na América Latina.

Segundo irmã Veronice Fernandes, uma das coordenadoras do curso, a inspiração para a realização do curso foram as comemorações do Concílio Vaticano II. “Neste ano da comemoração do jubileu da Sacrosanctum Concilium é um dom poder dedicar tempo para a formação litúrgica, tão desejada pelo Concílio Vaticano II”.

Para Alex Lopes Figueira, da diocese de Cachoeiro de Itapemirim (ES), os participantes vivenciam os ofícios e as experiências oferecidas pelos assessores à luz da Sacrosanctum Concilium e das referências bíblicas, procurando aprofundar o sentido que a liturgia nos oferece nas mais diferentes formas de expressão. “De fato, a formação vem ao encontro a todas as nossas lideranças, trazendo profundas contribuições para o crescimento e o fortalecimento de nossas comunidades”, destacou.

“O curso de Atualização tem sido, até o presente momento, uma grande referência em todos os aspectos e dimensões litúrgicas. Uma baliza para tantas dioceses que buscam uma inteireza litúrgica para suas lideranças na atualidade”, afirmou a participante Marinês Bressan Frandolozo, de Santa Catarina.

Já para o frei Carlos Eduardo Fernandes, a importância de estar num curso como este é perceber o quanto “devemos, sempre, estar em função da verdadeira liturgia da Igreja. Isto deve acontecer para que Cristo apareça sempre e todo fiel se reúna em comunidade para celebrar com Cristo para se cristificar e viver como Ele em sua vida cristã!”, concluiu.

Fonte: CNBB
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Campanha da Fraternidade será lançada no dia 13 de fevereiro


Será lançada no dia 13 de fevereiro, quarta-feira de Cinzas, mais uma edição da Campanha da Fraternidade (CF). Esse ano o tema será “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8).

Após 21 anos da Campanha da Fraternidade de 1992, que abordou como tema central a juventude, a CF 2013, na sua 50ª edição, terá a mesma temática. A acolhida da temática “juventude” tem como objetivo ter mais um elemento além da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) para fortalecer o desejo de evangelização dos jovens.

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Eduardo Pinheiro, explicou que uma das metas principais da CF de 2013 é olhar a realidade juvenil, compreender a riqueza de suas diversidades, potencialidades e propostas, como também os desafios que provocam atitudes e auxílios aos jovens e aos adultos.

O objetivo geral da CF é acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna, fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz.

“Dentro do sentido da palavra 'acolher' está o valorizar, o respeitar o jovem que vive nesta situação de mudança de época e isso não pode ser esquecido”, destacou o presidente da Comissão da CNBB.

Na arquidiocese de Aparecida (SP), o lançamento da CF 2013 será no dia 31 de janeiro, em Guaratinguetá. A abertura será feita pelo cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, dom Raymundo Damasceno Assis.

Em Natal

A programação de lançamento nacional será em Brasília, na sede da CNBB e também na cidade de Natal (RN), arquidiocese que deu início à Campanha, em 1962.

O arcebispo de Natal, dom Jaime Vieira da Rocha, falou da satisfação da arquidiocese em sediar o lançamento da CF 2013. “Será um momento de resgate da história da Campanha da Fraternidade, que começou aqui. Ficamos muito felizes pela compreensão da CNBB em nos conceder a alegria desse momento, na história da Campanha. Para nós, é muito significativo”, disse o arcebispo.

O secretário executivo da Campanha da Fraternidade, padre Luiz Carlos Dias, lembrou que a edição de 2013, além de ser um momento comemorativo, será também um momento de revisão da Campanha da Fraternidade. “A Campanha tem um forte poder de evangelização e, por isso, precisamos, cada vez mais, aprimorá-la”, ressaltou. Ele lembrou que a decisão de fazer o lançamento da em Natal foi do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), da CNBB.

Para o lançamento, ficou definida uma visita ao município de Nísia Floresta (RN) – lugar onde a Campanha teve início, na manhã da quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013; ainda no dia 14, à tarde, haverá uma entrevista coletiva com a imprensa; no dia 15, será realizado um seminário sobre a temática da CF 2013 – “Fraternidade e Juventude”. Neste mesmo dia, às 17 horas, será realizada a solenidade oficial de lançamento, e, às 20 horas, na Catedral Metropolitana, será celebrada missa, seguida de um show.

Segundo o padre Luiz Carlos, antes, no dia 13, quarta-feira de cinzas, em Brasília, a presidência da CNBB receberá a imprensa, em entrevista coletiva.

Origem da CF

A primeira Campanha foi realizada na arquidiocese de Natal em abril de 1962, por iniciativa do então administrador apostólico, dom Eugênio de Araújo Sales. O objetivo era fazer uma coleta em favor das obras sociais e apostólicas da arquidiocese. A comunidade rural de Timbó, no município de Nísia Floresta (RN), foi o lugar onde a campanha ocorreu, pela primeira vez.

O lançamento foi feito oficialmente numa entrevista do administrador apostólico da arquidiocese às Rádios Rural de Natal e Poty. Dizia, então, dom Eugênio: “Não vai lhe ser pedida uma esmola, mas uma coisa que lhe custe; não se aceitará uma contribuição como favor, mas se espera uma característica do cumprimento do dever; um dever elementar do cristão. Aqui está lançada a Campanha em favor da grande coleta do dia 8 de abril, primeiro domingo da Paixão”.

A experiência foi adotada, logo em 1963, por 19 dioceses do Regional Nordeste 2, nos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas. Em 1964, a CNBB assumiu a Campanha da Fraternidade.

Fonte: CNBB
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Papa convida cada cristão a redescobrir a beleza do Batismo


Depois de celebrar a Santa Missa por ocasião da Festa do Batismo do Senhor, o Papa Bento XVI se reuniu com os fiéis na Praça São Pedro neste domingo, 13, para rezar o Angelus. Antes da oração mariana, Bento XVI dirigiu algumas palavras aos presentes, convidando-os a fazer memória do próprio Batismo e, em especial neste Ano da Fé, convidou cada cristão a redescobrir a beleza deste Sacramento, “de ser renascido do alto, do amor de Deus”. 

Relembrando o Batismo de Jesus, o Santo Padre explicou o porquê de Cristo, mesmo sem pecado, ter sido batizado. Este gesto, segundo disse Bento XVI, coloca-se na mesma linha da Encarnação, da descida de Deus do mais alto dos céus. “O sentido deste movimento de redução divina se resume em uma única palavra: amor, que é o nome do próprio Deus”. 

O Pontífice destacou ainda que Jesus é o Filho de Deus, que se imergiu totalmente na vontade do Pai. Este Jesus é aquele que, diante do mal do mundo, escolheu um caminho de humildade e responsabilidade, quis oferecer a própria vida em prol da verdade e da justiça. 

“Ser cristão significa viver assim, mas este estilo de vida comporta um renascimento: renascer do alto, de Deus, da Graça. Este renascimento é o Batismo, que Cristo doou à Igreja para regenerar os homens à vida nova”.

Após rezar o Angelus, Bento XVI dirigiu algumas palavras por ocasião do Dia Mundial do Migrante e Refugiado, celebrado também neste domingo, 13. 

"Celebramos hoje o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado. Na mensagem deste ano comparei as migrações a uma “peregrinação de fé e de esperança”. Quem deixa a própria terra o faz porque espera em um futuro melhor, mas o faz também porque confia em Deus que guia os passos do homem, como Abraão. E assim os migrantes são portadores de fé e de esperança no mundo. A cada um deles dirijo a minha saudação, com uma especial oração e benção. Saúdo particularmente as comunidades católicas de migrantes presentes em Roma, e as confio à proteção de Santa Cabrini e do beato Scalabrini".

Fonte: Canção Nova
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Papa destaca que o Batismo une para sempre o ser humano a Jesus


Neste domingo, 13, o Papa Bento XVI presidiu, na Capela Sistina, a Santa Missa na Festa do Batismo do Senhor. Na mesma ocasião, o Santo Padre administrou o sacramento do Batismo a 20 crianças, destacando que a partir desse momento elas renascem como filhos de Deus e ficam unidas profundamente e para sempre com Jesus.

Bento XVI lembrou que, tendo se tornado homem, Jesus iniciou o seu ministério público e foi ser batizado por João, um batismo de arrependimento e conversão. O Pontífice atentou para o fato de que Cristo não precisa de arrependimento e conversão, é sem pecado, mas coloca-se entre os pecadores para fazer-se batizar, mostrando a proximidade de Deus àqueles que precisam de misericórdia. 

“... o Santo de Deus se une a quantos se reconhecem necessitados de perdão e pedem a Deus o dom da conversão, isso é, a graça de voltar-se a Ele com todo o coração, para ser totalmente seu. Jesus quer colocar-se do lado dos pecadores, fazendo-se solidário com esses, exprimindo a proximidade de Deus”.

Da mesma forma que aconteceu com o Batismo de Jesus, Bento XVI afirmou que também para as crianças que estavam prestes a ser batizadas o céu estava aberto e Deus as reconhecia como seus filhos. “Inseridos nesta relação e libertados do pecado original, esses se tornam membros vivos do único corpo que é a Igreja e são capazes de viver em plenitude a sua vocação à santidade, de forma que possam herdar a vida eterna, obtida a partir da ressurreição de Jesus”.

Esse gesto de levar seus filhos para serem batizados é, segundo o Papa, uma manifestação e testemunho da fé que os pais têm, da alegria de ser cristão e pertencer à Igreja. E tão importante quanto os pais são os padrinhos e madrinhas, a quem o Papa também deixou uma mensagem: “Saibam sempre oferecer a elas (as crianças) o vosso bom exemplo, através do exercício das virtudes cristãs”. 

Por fim, Bento XVI explicou que a água com a qual as crianças são marcadas em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo as imerge na “fonte” de vida que é o próprio Deus e as torna seus verdadeiros filhos. O Santo Padre também confiou as crianças à proteção de Maria. “... ela os proteja sempre com a sua materna presença e os acompanhe em cada momento das suas vidas”.

Fonte: Site Canção Nova
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