quarta-feira, 29 de maio de 2013

Significado da Festa de Corpus Christi, celebrada nesta Quinta

Nesta quinta-feira, a Igreja Católica, em todo o mundo, comemora o dia de Corpus Christi. Nome que vem do latim e significa “Corpo de Cristo”.

A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia - o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.

Acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.

"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 - 59).

Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.

Origem da Celebração

A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.

Em 1264, o Papa Urbano IV através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo", estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. Compôs o hino “Lauda Sion Salvatorem” (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia pelos mais de 400 mil sacerdotes nos cinco continentes.

A procissão com a Hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças.

No Brasil

No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.

A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.

A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.

Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Santo Antônio - O Milagre dos Peixes

Querendo Cristo bendito demonstrar a grande santidade do seu fidelíssimo servo Santo Antônio, e como devotamente devia ser ouvida sua pregação e sua doutrina santa, pelos animais irracionais, uma vez entre outras, isto é, pelos peixes, repreendeu a insensatez dos infiéis heréticos, como antigamente no Antigo Testamento, pela boca da jumenta, repreendera a ignorância de Balaão.

Pelo que, estando uma vez Santo Antônio em Rímini, onde havia grande multidão de heréticos, querendo reduzi-los ao lume da verdadeira fé e ao caminho da verdade, por muitos dias lhes pregou e disputou sobre a fé cristã e a santa Escritura.

No entanto eles não consentindo em suas santas palavras, e mesmo como endurecidos e obstinados não querendo ouvi-lo, Santo Antônio um dia por divina inspiração dirigiu-se à foz do rio, junto do mar, e estando assim na praia entre o mar e o rio, começou a dizer a modo de prédica, da parte de Deus, aos peixes:

“Ouvi a palavra de Deus, vós, peixes do mar e do rio, pois que os infiéis heréticos esquivam-se de ouvi-la”.

E dito que foi, subitamente aproximou-se dele na praia tal multidão de peixes grandes, pequenos e médios, como nunca naquele mar e naquele rio foi vista outra multidão tão grande, e todos tinham a cabeça fora da água e todos estavam atentos para a face de Santo Antônio e todos em grandíssima paz e mansuetude e ordem: porque na frente e mais perto da praia estavam os peixinhos menores e atrás deles estavam os peixes médios; depois ainda mais atrás, onde era a água mais profunda, estavam os peixes maiores.

Estando pois em tal ordem e disposição colocados os peixes, Santo Antônio começou a pregar solenemente e a dizer assim:

“Meus irmãos peixes, muito obrigados estais, segundo a vossa possibilidade, de agradecer ao vosso Criador que vos deu tão nobre elemento para vossa habitação, porque, como for do vosso agrado, tendes água doce e salgada; deu-vos muitos refúgios para fugirdes das tempestades; deu-vos ainda elemento claro e transparente e cibo pelo qual podeis viver.

“Deus vosso Criador cortês e benigno, quando vos criou, deu-vos como mandamento de crescerdes e multiplicardes, e deu-vos a sua bênção; pois, quando foi do dilúvio geral, todos os outros animais morrendo, a vós somente Deus conservou sem dano. E ainda vos deu barbatanas para irdes aonde for do vosso agrado.

“A vós foi concedido por ordem de Deus conservar Jonas e depois do terceiro dia lançá-lo em terra são e salvo.

“Oferecestes o censo a Nosso Senhor Jesus Cristo, o qual como pobrezinho não tinha com que pagar. Depois servistes de alimento ao eterno rei Jesus Cristo antes e depois da ressurreição, por singular mistério. Pelas quais coisas todos muito deveis louvar e bendizer a Deus que vos deu tantos e tais benefícios, mais do que às outras criaturas”.

A tais e semelhantes palavras e ensinamentos de Santo Antônio começaram os peixes a abrir as bocas e inclinar as cabeças e com estes e outros sinais de reverência, segundo o modo que puderam, louvaram a Deus.

Então Santo Antônio, vendo tanta reverência dos peixes para com Deus Criador, rejubilando-se em espírito, em alta voz disse:

“Bendito seja Deus eterno, porque mais o honram os peixes aquáticos do que os homens heréticos e melhor escutam a sua palavra os animais do que os homens infiéis”.

E tanto Santo Antônio mais pregava quanto a multidão dos peixes mais crescia e nenhum se partia do lugar que ocupara. A este milagre começou a acorrer o povo da cidade, vieram mesmo os sobreditos heréticos.

Os quais, vendo milagre tão maravilhoso e manifesto, compungidos em seus corações, todos se lançaram aos pés de Santo Antônio para ouvir-lhe a prédica.

Então Santo Antônio começou a pregar sobre a fé católica, e tão nobremente pregou, que todos aqueles hereges converteu e os fez voltar à verdadeira fé cristã; e todos os fiéis ficaram com grandíssima alegria confortados e fortificados na fé.

E feito isto Santo Antônio despediu os peixes com a bênção de Deus e todos se partiram com maravilhosos atos de alegria e do mesmo modo o povo.

E depois Santo Antônio esteve em Rímini por muitos dias pregando e fazendo muito fruto espiritual de almas.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

História e vida de Santo Antônio

Santo Antônio de Pádua, nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto de 1.195, recebeu o nome de batismo de Fernando de Bulhoes, descendente da familia de Godofredo de Bulhoes, chefe da primeira cruzada do século XI. Era primogenito de uma família nobre, poderosa e rica. Os pais o encaminharam aos estudos, desejando que ele se tornannse um magistrado ou um bispo. Mas, bem cedo, começou a desiludir as miragens ambiciosas dos pais. Deus o atraía e ele não opôs resistência. Amava intensamente a oração. Uma pitoresca lenda conta que um dia, na catedral de Lisboa, enquanto rezava, o menino afungentou o demônio traçando o sinal da cruz no chão.

Aos 15 anos, deixa seu rico palácio, seus familiares, que são contrários, e vai trancar na abadia de São Vicente, na periferia de Lisboa, pertencente aos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. A estes religiosos é que Fernando deve toda a sua formação intelectual, que o faz um dos homens mais cultos da Igreja, na Europa, nos principios do Seculo XII.

Pouco tempo depois, foi transferido para uma outra abadia, o Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, que era a capital do reino de Portugal.

Com 25 Anos , ainda agostiniano é ordenado sacerdote.  Neste ano Santo Antônio teve a grande virada no eixo de sua historia: É de comum acordo que no mesmo ano em que passa de Cônego Regular Agostiniano para seguir as pegadas de um novo fundador: Francisco de Assis. Três são as razões que influíram na mudança de ordem: a) a estagnação de sua congregação e a falta do espírito apostólico e de idealismo da mesma; b) a nova ordem que estava nascendo estava na sua "lua-de-mel"; cheios de vigor e idealismo, esses frades adotavam os elementos essenciais da vida religiosa tradicional, mas dela se afastavam em vários aspectos: não tinham mosteiros, nem residências fixas, nem segurança econômica, pois professavam pobreza absoluta em comum e em particular, dedicavam-se à atividade misionária com pretensões de conquistar o mundo para Jesus Cristo; c) os cincos mártires franciscano assasinados em Marrocos cujos corpos trazidos para Coimbra e, por coincidência, ao mesmo mosteiro de Santa Cruz, onde vivia Santo Antônio. Narram as antigas biografias que, na ocasião, Fernando, levando pelo desejo de imitar o heroísmo dos frades, pediu ingresso na nova ordem.

Ao receber o burel franciscano, Fernando deixa atrás tambem o seu antigo nome acolhendo um outro: Antônio, ou seja Frei Antônio. Recebeu este nome orindo do padroeiro do conventinho do frades menores em Coimbra naqueles tempos dar um nome novo a todos os que ingressavam na Ordem. A palavra Antônio quer significar “altitonante” (que troveja nas alturas, retumbante, estrondoso, estrepitoso: que soa alto, altissonante) “ como pressagiando, conforme escreve o primeiro biografo da legenda de Santo Antônio – ou assídua, quão grande arauto da palavra de Deus haveria de ser. De fato, quando falava entre os perfeitos da sabedoria de Deus escondida no misterio, tais e tão profundas coisa da Escrituras, como um trombeta altissonante, que “soou” a sua voz, mesmo aquele que estivesse acostumado à interpretação da Escrituras, raramente podia compreender o que sua lingua explanava” (Assídua,12).

No final deste mesmo ano (1.220) vai a Marrocos, onde pretende realizar o sonho missionário. Mas fica doente e precisa voltar. Já um tanto recuperado, viajou para Assis, a fim de tomar parte no Capítulo das Esteiras (Pentecostes de 1.221) e aí teve seu primeiro encontro com São Francisco. Após o Capítulo Geral, o frade portugues foi morar no eremitério de Monte-paolo, perto de Forli, na província de Romanha. Como luz debaixo de uma vasilha, por ocasião de uma ordenação sacerdotal, se pos às claras o dote oratorio de Frei Antonio, que até então cuidava somente da cosinha e da horta. Tomaria rumo assim sua atividade futura, preponderantemente devotada à pregação popular, ao lado do magistério teológico e da direção de comunidades de frades.

terça-feira, 21 de maio de 2013

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Visão do Purgatório de Santa Catarina de Gênova


A voz de Jesus se faz sentir no íntimo da minha alma com extrema clareza:

Quero que se ore por estas santas almas do Purgatório, porque o meu Coração divino arde de amor por elas. Desejo vivamente a liberação delas, para uni-las totalmente a mim.

E as penas por quanto terríveis possam ser, são sempre incomparavelmente leves em comparaçao à ofensa infinita que constitui o pecado.

O Purgatório é como uma prisão de luz e de fogo, constituído da Misericórdia divina: a alma deve purgar-se da pena do seu pecado para poder entrar na beatitude eterna.

Visão do Grande purgatório:

Vi com os olhos da alma um fogo que causava horror sem limite nem forma, que queimava sem nunca variar, em um silencio absoluto... Vi neste fogo milhões de pobres almas estreitas uma contra as outras, mas sem que pudessem se comunicar, senão aquele mesmo fogo. 

Este grande Purgatório é como o inferno, tirando-se a eternidade das penas e o ódio perante Deus e das outras almas, e a desesperação.

Se não me engano, vi que elas neste estado eram mais purificadas que consoladas, mais queimadas que iluminadas: é um estado terrível.

Visão do Médio Purgatório:

Vi, com os olhos da alma, um mar de fogo abrir-se na minha frente. Ele fazia rumor, imensas chamas claríssimas se reproduzem e se desfazem incessantemente.

E aqui, milhões de almas estendem as mãos, submersas no fogo e nas chamas que se levantam com um força impetuosa.

É como um movimento da alma, um início de caminho através do Céu, mas sem o mínimo desejo pessoal; é como um lançar interior que a leva ou a empurra à Deus. Veem certamente purificadas, através de muito sofrimento, mas também iluminadas, assim as consola e permite a elas de glorificar Deus não somente abandonando-se ao seu Puro Querer, mas assumindo uma quase iniciativa de agradecimento.

Frequentemente, depois do juízo particular, a alma vai no Grande Purgatório; ela fica como tonta e sem forças, porque para ela é a descoberta do pecado, da sua gravidade, dos seus efeitos, das suas implicações.

Neste período a alma é como se fosse paralisada: imóvel, ela contempla seja a justiça de Deus que se exercita nela, seja a Misericórdia de Deus que valeu a faze-la salva. 

Depois ela se coloca em movimento em direção a Deus, que a atrai, que a transporta através do seu amor infinito; é aqui que ela passa no Médio Purgatório.

No Médio Purgatorio, a alma se afronta com o Amor, mas contempla este Amor infinito que a atrai. No Médio Purgatorio, a alma sai de si mesma e descobre tudo aquilo que significa a sua participação à Igreja.

Visão da Entrada do Céu:

É como o alto do Purgatório, um mundo de luz ardente e de paz. É o sofrimento do amor levado ao seu paroxismo, um padecimento de amor, o júbilo total, mais suave, unido ao sofrimento pior, o mais devastador.
É o reino do puro amor e do nu sofrimento; as almas seguem através da Jerusalém celeste, se apresentam na frente do Rei.

Elas ficam mais ou menos um longo tempo, mas nunca como no Grande e Médio Purgatório, porque a intensidade dos langores de amor da Entrada constitui uma rápida e ulterior purificação.

Escutei as almas cantarem: Me liberais da morte. Conservais os meus pés do tombo, para que eu caminhe à tua presença na luz dos viventes, oh Deus.

Obs: O Purgatório não é um lugar específico é uma estado da alma em purificação, aguardando entrar no céu, pois sabe que ainda não é digna de contemplar a pureza de Deus, pela consequência dos seus pecados ainda não purificados.

Devemos interpretar a visão dos santos, pois elas são sempre mais simbólicas que uma realidade de fato. Ninguém sabe como é o céu o purgatório ou o inferno. Só podemos conhecer essas realidades através de símbolos como o fogo, a luz, as sombras, etc.

Abaixo, mais um exemplo comparativo do que é o Purgatório, uma montanha que vamos subindo, purificando-nos,  até chegar ao cume, céu.

Papa Francisco volta a "encantar" o Mundo


O Papa Francisco quando deixou o seu apartamento em Santa Marta, encontrou um guarda suíço no lado de fora da sua porta. O Papa perguntou o que ele fazia ali, e se ele tinha ficado acordado a noite toda.

- Sim, respondeu o guarda.

- De pé? - perguntou o Papa Francisco. Você não está cansado?

- É meu dever, Sua Santidade, para a sua segurança.

O Papa Francisco , olhou para ele, voltou para o seu apartamento e, momentos depois, voltou com uma cadeira entre as mãos.

- Pelo menos sente e descanse - disse o Papa.

O guarda respondeu:

- Desculpe-me Sua Santidade, mas não posso, as regras não permitem isso.

- As regras? - disse Francisco.

- Meu capitão, Sua Santidade... - disse o guarda.

- Bem, mas eu sou o Papa e lhe peço para se sentar.

Mais tarde, o Papa Francisco voltou com um pouco de pão e presunto, entregou-o ao guarda e disse:

- Bom apetite, meu irmão.

Perdão: Uma virtude Necessária


‘’E, quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem-no, para que também o Pai celestial perdoe os seus pecados. Mas, se vocês não perdoarem, também o seu Pai que está nos céus não perdoará os seus pecados. ’’ – (Marcos 11:25-26)

Deus nos ensina que para nos relacionarmos com Ele, há somente um caminho: Jesus. Através das Escrituras, pode-se constatar que a vontade de Deus para nós é que sejamos semelhantes ao Seu Filho. Objetivando eterna cura espiritual a todos que nEle cressem, Deus providenciou o sacrifício de Jesus para que estivéssemos hoje livres e desimpedidos para amá-Lo, adorá-Lo e podermos, respectivamente, sermos amados por Ele como filhos por adoção. Muitas vezes nos perguntamos o que Deus quer de nós e qual atitude devemos tomar para permitir a realização das obras do Espírito Santo em nós, as quais devem gerar frutos viçosos e afáveis a Ele, e o post de hoje é sobre uma das ações, sobremaneira um dom divino, que devemos suster para que o caráter de Cristo seja visto em nós.

Quando amamos a Cristo e com perseverança nos compromissamos com a Sua Palavra, surge em nós o sadio e necessário anseio de conhecermos a Ele a cada dia com mais intensidade, e uma das coisas com as quais nos deparamos ao acompanhar a trajetória de Jesus na Terra e um dos ensinamentos mais enfatizados por Ele é o perdão. Por que Deus quer que exerçamos perdão? Algo evidente é que, não importam as circunstâncias, devemos perdoar. Se quisermos ser perdoados por Deus por nossos pecados, devemos agir da mesma forma, uma vez que a vontade de Deus para nós é que sejamos semelhantes a Ele espiritualmente, para que cresçamos em entendimento, e o perdão pode nos trazer preciosas lições além de sabedoria duradoura e nos tornar seres espirituais e físicos mais saudáveis, uma vez que a guarda de ódio e rancor podem desencadear diversas doenças de gravidades exorbitantes.

Quando raciocinamos que Deus, em Cristo Jesus, nos perdoou de todos os nossos pecados, os mais diversos possíveis, vemos que não somos grande coisa para decidir se perdoaremos ou não. Nós simplesmente o faremos. Esta é uma verdade absoluta, e o ato de perdoar e esquecer as ofensas alheias sobre nós deve ser hábito diário na vida de um cristão. Se você decide liberar perdão e enxerga motivos cabais para fazê-lo, não porque o objeto a ser perdoado mereça, mas porque esse é o querer de Deus, você estará praticando uma ação que te tornará mais semelhante a Cristo. Deus nos convida a sermos mais parecidos com Ele em diversos aspectos bíblicos. Se não aceitarmos o convite, estamos negando a Sua vontade. Deus está sempre disposto a perdoar e devemos agir do mesmo modo, para que nossas vidas sejam restauradas em Cristo, para que assim sejamos novas criaturas não só em palavras, como em ações.

Um coração aberto ao perdão, que se dispõe a amar sem o desejo de receber algo em troca, que tem por maior vontade amar a Deus e seguir os ensinamentos propostos por Cristo, é um coração moldado pelo Espírito de Deus. É evidente que poderemos não querer dar o braço a torcer em múltiplas situações de difícil escolha, as quais nos causam repugnância, mas escolha sempre perdoar. Não pense em si mesmo e no quão ofendido possa ter sido por causa do desapontamento ao qual foi exposto, pense que através deste ato estará agradando ao seu Deus e glorificando-O, o que é deveras imensamente mais importante, e no fim das contas, é o que é realmente válido. Quando alguém te pedir perdão, simplesmente libere-o, para que possa sentir a liberdade que Cristo nos proporciona neste ato. E, se você não perdoar, simplesmente não será perdoado por Deus pelos teus pecados. A Palavra é bem clara!

Algo que pode tentar degrinir a tua fé é não ter certeza do perdão de Deus. Deus quer que sejamos livres para Ele, e foi por isso que Ele entregou Jesus para ser sacrifício. Ele não vai usar um pecado do qual já nos arrependemos contra nós. Ele é justo! Uma vez que você lê a Bíblia, vê que não importa o que fomos, fizemos ou de onde viemos, Deus está sempre pronto a perdoar Seus filhos. Permita-se sentir e viver o perdão de Deus para que Ele elimine todas as impurezas malignas de dentro de você, para que você possa sentir o que é ser livre em Cristo, e ser livre em Cristo também é ser livre de contendas, ódio, mágoa, tristeza e qualquer derivado do mal. O Senhor nos libertou de todas as estratégias predatórias que possam nos afastar dEle através de Seu Filho Jesus Cristo, ou seja, não há motivos para desperdiçar tamanha benevolência para conosco. Reflita sobre o que Jesus fez por nós na cruz e você vai perceber que quem mais perdoou e assim sempre o fará é Deus. Ele é magnânimo e misericordioso; Ele nos concede a chance de exercermos este dom divino: o perdão.

‘‘… Perdoem como o Senhor lhes perdoou. ’’ – (Colossenses 3:13)

Que Jesus Cristo os abençoe, fazendo-os crescer em fé a cada dia.

Agradecida e agraciada pela inspiração do Espírito Santo,

Esther Moore

Fonte: Blog Leia a Bíblia

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